Cerca de 15 alunos do Karatê do Serviço dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) participaram de encontro de avaliação e exame para troca de faixas. O evento aconteceu no sábado (25) na sede do CRAS, reuniu autoridades, alunos e familiares, sendo coordenado pelo mestre faixa preta 3º Dan Selber Luiz Barros, representante da Confederação de Karatê Dô Tradicional Brasileira (CKTB), órgão máximo representante da World Traditional Karatê-dô Federation (WTKF), Sensei Everson Lima (Sensei responsável pelo Karatê do CRAS) e Sensei Larissa, de Nova Mutum.
Sensei Everson Lima explicou que a troca de faixa acontecerá 2 vezes por ano e vai de acordo com cada atleta e orientou-nos sobre a relevância da presença da banca examinadora.
“A função da banca examinadora é ver se o atleta está apto e ver se ele pode receber o diploma, com a nova graduação. Através da aprovação, o diploma é válido a nível nacional. Se algum atleta for se mudar de estado e quiser continuar a fazer karatê, ele pode continuar da graduação que ele está” ressaltou.
No encontro, 15 crianças e adolescentes de Santa Carmem participaram e conseguiram a mudança de faixa. Os alunos foram avaliados nas modalidades Kata, e outros. As aulas de Karatê são ministradas pelo Sensei Everson Lima, Faixa Preta, para alunos na faixa etária de 6 anos a 13 anos. Ao todo, as oficinas atendem 45 crianças e adolescentes. “O karatê é uma arte marcial que trabalha muito a personalidade e a psicologia das crianças, é um trabalho social que é muito mais do que chutar e socar, este trabalho contribui literalmente na formação do cidadão”, destacou Selber Barros.
Participaram do evento realizando o exame de graduação caratecas do Dojo de Santa Carmem e Sinop.
“Além da prática dessa modalidade esportiva, o objetivo maior é estimular a formação de valores como disciplina, trabalho em equipe e respeito, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares e a convivência social. ” A gente não pensa no karatê somente aqui dentro da nossa cidade, ou mesmo no espaço de treinamento, a gente quer muito mais. Tanto é, que hoje, a gente oferece aos atletas a oportunidade de participar de campeonatos fora da cidade” concluiu o prefeito, Rodrigo Audrey Frantz.
Sangela Bianca, Secretária de Desenvolvimento Social do município, afirmou que além de trabalhar o esporte, o intuito do programa é trabalhar também a inclusão social e principalmente oferecer a oportunidade do esporte para as comunidades que estão incluídas nos CRAS.
“Nós fomos muito bem-sucedidos, o projeto teve um impacto social muito positivo, tanto no rendimento dos nossos atletas como dentro do nosso objetivo, que é a própria família. Nós pensamos em um projeto que pudesse atender também as crianças e adolescentes que estão fora da comunidade do CRAS, pois, essa é uma forma de todas as pessoas interessadas a essa modalidade de esporte poderem estar vindo aprender”.
A Secretária de Assistência Social, Sângela Bianca, ainda faz questão de enfatizar que outra coisa de extrema importância, é o impacto que isto está trazendo para vida dos atletas.